A sua empresa está preparada para a Primeira Onda de consumo pós-pandemia?

2/3/22

A pandemia trouxe, sem dúvidas, uma transformação digital e uma aceleração da inovação no mundo. As empresas foram obrigadas a oferecer alternativas para atender os seus clientes e para manteros seus colaboradores em suas funções à distância.

A prova disso foi o aumento do serviço de delivery para compras, de eventos virtuais, crescimento no número de acesso e downloads de aplicativos e programas para reuniões online.

Conforme um levantamento feito neste mês de maio pela empresa americana de consultoria empresarial McKinsey & Company, o Brasil registrou um aumento superior aos EUA e a China, nas seguintes atividades:

Gráfico Atividades

Isso provavelmente é um sinal de que o Brasil estava atrás dos EUA, da Itália e da China no quesito digitalização,comprovando mais uma vez a transformação digital forçada que a pandemia trouxe para o nosso país.

Vamos ao que interessa: e o consumo, como vai ficar no pós-pandemia?

No momento pós-pandemia as pessoas vão, naturalmente, mudar o comportamento de consumo. Essas mudanças no comportamento são esperadas para um novo “mundo normal” pós-crise, como a presença onipresente do mundo digital, um consumo repensado e seguro e aumento da preocupação com saúde e qualidade de vida.

Contudo,apesar de o consumo consciente e seguro ser uma mudança a longo prazo, pode-se falar que, naturalmente, há uma evidente busca por uma recompensa imediata depois de grandes esforços. O que isso quer dizer? Isso quer dizer que, pós-pandemia,as pessoas tendem a satisfazer, de imediato, os seus desejos reprimidos no período de crise.

O ponto aqui é: essa primeira grande onda de consumo poderá ser intensa e rápida. Entretanto,pode ser uma enorme oportunidade para as empresas que estão sofrendo com aquedas gigantes no faturamento.

Na China, por exemplo, os dados de venda mostram claramente esse efeito chamado “revenge buying” (compra de vingança):

·        Automóveis: o mês de abril foi o melhor dentro de quase 2 anos;

·        Imóveis: aumento de 37% no período pré-coronavírus;

·        Hotelaria: 88%dos hotéis já estão recebendo hóspedes;

·        Mercado de Luxo:loja da Hèrmes vendeu US$ 2,7 milhões em apenas um dia em Guangzhou, no sul da China, conforme dados da WWD® Fashion & Beauty 2020.

Na França, que reabriu o comércio no final de abril, as filas em lojas como Zara e Louis Vuitton estão enormes. E essas lojas comercializam itens de desejo e não itens essenciais.

A grande pergunta é: e no Brasil? Como será o comportamento do consumidor brasileiro pós-crise?A sua empresa está preparada para essa primeira onda de consumo?

Apesar das especulações, não há como prever como será a reação dos consumidores brasileiros. O que sabemos é que a empresa que estiver mais preparada e adaptada a esse “novo mundo”, aquelas que estiverem mapeando o comportamento do consumidor nessa transição e estiverem mantendo um contato próximo com seus clientes, conseguirão acelerar o seu negócio.

E a sua empresa, está preparada?
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